sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

NATAL - NASCIMENTO - RENOVAÇÃO

NATAL - A LUZ INTERIORIZADA
Nossa permissão pode fazer essa luz brilhar dentro de nós... o que pode nascer?
- O nosso livre arbítrio, a nossa vontade conduz o que vai dentro... o que pode florescer... mas não nos arroguemos sabedoria, pois sabemos muito pouco, na verdade somos reféns de algumas armadilhas emocionais e até mesmo inconscientes que fazem com que patinemos num lodo que parece interminável!
- A vontade - a força que direciona, que indica a luz!
- Assim sendo há de nascer em mim a força inquebrantável de realizar o meu propósito nesse tempo e espaço.
- Completei 48 anos ontem - véspera de Natal! Não tenho "neuras" com idade, penso que ela é reveladora de experiência e de como conduzimos nossa existência, nossa estampa deixa transparecer as marcas mesmo que indeléveis que deixamos com nosso percurso.
- Somo nesse tempo: amigos fiéis, parentes surpreendentes, alunos marcantes e que se transformaram debaixo do meu olhar, filhas que podem desconfiar quem sou e ainda precisam apreender-me como ser humano que não se conforma com fronteiras, com limites que limitam e entravam, com obscurantismos que cegam... cada um que passa comigo, não passa só e não sai de mãos vazias!
- Ainda verei nascer em mim o trabalho que devolve a esperança aos seres desanimados e desencorajados.
- Ainda verei fortalecida em mim a coragem de lutar contra a injustiça inrustida, disfarçada, dissimulada de ajuda.
- Ainda farei dos meus atos exemplos de enfrentamento e transformação.
- Ainda respirarei um sol de esperança para todos mesmo que pareça ilusório ou ingenuidade... é preciso mover-se nessa direção.
- Ainda viabilizarei com meu estudo - conhecimento e sabedoria.
- Ainda verei nascer a vitória dos justos sobre os ímpios.
... Assim Natal - nascimento - é todo esse potencial de fé, esperança que move para realização do que está em potencial em nós e nos que nos rodeiam...
... Quando desejamos feliz Natal - o desejo é desse florescer, dessa renovação... deixar o que não serve e tomar o novo com vontade de realizar.
Assim... um FELIZ NATAL EM MIM... é não perder o FAROL... a LUZ DIVINA que assinala o caminho... o verdadeiro caminhar... a busca incessante da VERDADE!
FELIZ NATAL para vocês - são votos desse caminhar pra dentro, abrir as portas que nos revelam a nós mesmos!
FELIZ NATAL...FELIZ NATAL...FELIZ NATAL...FELIZ NATAL...FELIZ NATAL!!!
Vania Longo 25/12/2009 - 19h55

domingo, 20 de dezembro de 2009

VIVO ESTÁS!

VIVO ESTÁS!
Hoje participei de uma cantata , coral, orquestra, muitos jovens louvando o Senhor!
Deparei-me com um sentimento que me acompanha desde criança: ao ver os filmes do sacrifício do Cristo... mesmo sabendo o final, torcia para que ele não fosse crucificado, que tudo fosse diferente do massacre pelo qual passou!
Refleti sobre o VIVO ESTÁS: ELE é o Filho do DEUS vivo, o sacrifício estava previsto nessa história, quanto ao morrer são outros quinhentos...
ELE VIVE, nós o mantemos vivo em nossos corações, sua história atravessou tempo e espaço e nos alcançou em pleno século 21, não é uma história qualquer, uma mentira não duraria tanto, não acham?!
Os hinos elevam nossos pensamentos: "É DEUS DE PERTO E NÃO DE LONGE, DEUS DE ALIANÇA, DEUS DE PROMESSA, DEUS QUE NÃO É HOMEM PARA MENTIR!
Querem maior esperança do que essa?
Reich escreveu um livro chamado O Assassinato de Cristo, a tese dele nessa obra é que matamos o Cristo em cada atitude, pois padecemos da "peste emocional", nosso emocional não é educado ao mesmo tempo que o intelecto, então guardamos milhares de informações e "formações" até científicas que em nada nos ajudam quando se trata de relacionamento humano...Infelizmente não existem escolas que façam o trabalho de educar essa parte de nosso ser... ou melhor, até existem mas são tão raras e difíceis de acessar que acabam por tornarem-se invisíveis. Contudo não podemos perder a esperança, deve haver um jeito, um meio, um caminho... eu não me canso de procurar... na igreja eles dizem que o Caminho é o Cristo, pois está escrito "Ninguém vem ao Pai se não por mim"... penso que devo acordá-lo dentro de mim, pois o verniz educacional em mim impregnado, dificulta o acesso ao DIVINO em mim, sei que ele mora em minha casa, mas os cômodos estão tão escuros que o me permitem achar a chave que abre a porta que dá para dentro!
Não vou desistir, tenho planos, dizem que ELE tem planos para mim, eu peço:
ME USA EM TUA OBRA SENHOR, POIS NÃO QUERO SER INÚTIL COMO A FIGUEIRA QUE ELE SECOU!
Vania Longo 21/12/2009 00h49

sábado, 19 de dezembro de 2009

ESCUTA ZÉ NINGUÉM MAIS CONTEMPORÂNEO DO QUE NUNCA

ESCUTA, ZÉ NINGUÉM! - WILHEM REICH
O livro Escuta, Zé Ninguém! Foi escrito por Reich um mestre da ciência do corpo atrelada à psiquê humana, em 1948, quando foi preso, por portar uma caixa acumuladora de energia orgone (de sua invenção), mas os adidos lhe pediram "nota fiscal", um mote da perseguição implacável que vinha sofrendo. O referido livro foi escrito na prisão, é contundente, revelador do caráter do "homem comum" "o funcionário padrão", que ao mesmo tempo carrega consigo a marca mais profunda do que Reich denomina "a peste emocional".
O texto continua novo e mais do que nunca aplicável aos nossos dias e seres que se dizem humanos.
Ganhei o livro em 1982 de um professor (quando cursava o 2º ano do curso de Psicologia) que alegou que as idéias e ideias nele expressos tinham sintonia com meu pensamento.
Naquela época, foi vibrante ler, pois além de identidade ideológica, ajudava-me expressar muita raiva por sentir-me impotente diante de tanta injustiça e impunidade que presenciava.
Toda vez que me vejo diante de algo que assola meus sentidos e é maior do que minhas forças podem alcançar, volto ao texto e lá encontro o alimento que subsidia a emoção avassaladora, nesta data, escolho o trecho que segue:
"(...) És assim, Zé Ninguém. Bom na acumulação e no discompêndio, mas incapaz de criar. E é por isso que és o que é, toda a vida fechado num escritório solitário ou agarrado ao estirador, preso no colete-de-forças conjugal, ou professor das crianças que odeias. Incapaz de progredir ou gerar algo de novo, porque és capaz de servir-te do que outros te oferecem em bandeja de prata.
Não entendes porque é assim, porque não pode ser doutra maneira? Eu digo-te, Zé Ninguém, porque eu aprendi a ver-te como o animal rígido que me trazia no seu vazio, na sua impotência, na sua doença mental. Só sabes sorver e apanhar, não sabes criar ou dar, porque a atitude básica do teu corpo é a retenção e o despeito; porque entras em pânico de que vez que sentes os impulsos primordiais do AMOR e da DÁDIVA. É por isso que tens medo de dar. A tua permanente avidez só tem um significado: és continuamente forçado a encher-te de dinheiro, de satisfações, de conhecimento porque te sentes vazio, esfomeado, infeliz, ignorante e temendo a sabedoria. É por isso que foges da verdade, Zé Ninguém - ela poderia fazer-te amar. Saberias então o que tento, inadequadamente, dizer-te. E isso tu não queres, Zé Ninguém. Só queres que te deixem em paz como consumidor e patriota.
"Oiçam isto! Este tipo nega o patriotismo, a base do Estado e do seu órgão fundamental, a família! Isto não pode ficar assim!"
É assim que gritas "aqui-d'el-rei" quando alguém te denuncia a prisão de ventre mental. Não queres nem ouvir nem saber, queres berrar "vivas". Mas porque não me deixas dizer-te por que razão é incapaz de alegria? Vejo-te o susto nos olhos - sente-se até que ponto o assunto te afecta profundamente. A "questão religiosa", por exemplo. Afirmas defender a "tolerância religiosa"; afirmas o teu direito à liberdade em matéria religiosa. Perfeito. Mas queres mais: queres que a tua religião seja a única. És intolerante quanto às outras. Ficas desesperado quando encontras alguém que, em vez de um Deus pessoal, adora a natureza e procura entendê-la. Preferes que os cônjuges em vias de separação se processem judicialmente, se acusem de imoralidade ou de brutalidade quando já não lhes é possível viver juntos. Tu, que és descendente de homens rebeldes, és incapaz de reconhecer o divórcio por mútuo consentimento - porque a tua própria obscenidade te assusta. Queres a verdade num espelho, algures onde não possas chegar-lhe. O teu "chauvinismo" decorre naturalmente da tua rigidez, da tua prisão de ventre mental, Zé Ninguém. E não digo com sarcasmo, porque te estimo, embora seja teu hábito esmagar os que te estimam e dizem a verdade. (...)
Desejas amar e ser amado, amas o teu trabalho e é dele que vives, e a base do teu trabalho é o meu conhecimento e o de outros. O amor, o trabalho e o conhecimento não tem pátria, não conhecem fronteiras nem uniformes. São internacionais, são o patrimônio da humanidade. Só que tu preferes o teu patriotismo medíocre, porque tens medo do amor genuíno, do trabalho responsável, medo do conhecimento. E por isso exploras o amor, o trabalho e o conhecimento dos outros, mas nunca poderás criar. Por isso usas a tua alegria como um ladrão furtivo, por isso não consegues suportar sem azedume e inveja a felicidade dos outros. (...)
És incapaz de me encarar quando me acusas de imoralidade. Porque sabes bem qual de nós é imoral, obsceno e pornográfico. (...)
Na tua estupidez obstinada julgas possuir o reino da liberdade. Hás-de acordar do teu pesadelo estendido de borco no chão. Porque roubas o que te dão e dás o que te roubam. Confundes o direito à liberdade de expressão e crítica com o comentário irresponsável e a graça parva. Desejas criticar, mas não queres ser criticado, o que te destrói. Queres poder atacar a coberto de qualquer ataque. É por isso que jogas na sombra."
Dedico esse pequeno texto, aos "superiores hierárquicos" - "identificados" em demasia com o poder - que até se esquecem que lidam com pessoas, pois tomam estas por sim mesmos - máquinas rígidas que são, que Alá se compadeça de suas almas, pois não são afeitos à reflexão em profundidade, sofrem de prisão de ventre e problemas intestinais, tamanha a retenção de energia e controle que pensam exercer sobre os outros... quem dera pudessem controlar ou acercarem-se de si mesmos!
Vania Longo - 19/12/2009 - 1h53 - Grandioso és TU que habitas na minha alegria e acolhe-me na tristeza!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

ÑANDE REKO ARANDU - MEMÓRIA VIVA GUARANI

GWYRÁ MI (MORRO DE SAUDADE)
Hoje tive acesso a um CD com um coro de crianças guaranis cantando, sem palavras estou - o coração alegre, repleto de contentamento é o sentimento.
Segue a letra e a tradução da música do título acima:
GWYRÁ MI MINHÃ
GUVIXA NHEÊ
OMBOAJE VYVE
KOÊJU MA REXAVYVE
OVE OVE VE
JAVY JAVYARE
GWYRÁ TUKANJUÍ
OGWUE OGWEI
NHANDERU
NHANDERU
OEJA VAÊQUE
JARQUE
O PASSARINHO OBEDECE AO CHEFE
VOA ALEGRE AO NASCER DA MANHÃ
QUANDO NÓS ACORDAMOS
O PASSARINHO AMARELINHO
VOANDO DE ÁRVORE EM ÁRVORE
NHANDERU, NHANDERU QUE CRIOU
CONSIDERE ISTO.
Ouça e considere seu sentimento, tente traduzir, podemos chamar de simplicidade, inocência, dê o nome que der - é uma forma muito singela de chegar a DEUS!
Vania Longo 12/12/09 - sábado - 00h30.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

AREIA AREIA AREIA...AREIA QUE O MAR SACODE

AREIA
Título de uma música da Banda de Pau e Corda que fez sucesso na década de 70.
Eu participava de uma comunidade de jovens católicos na Vila Palmares - na Paróquia Nossa Senhora das Dores do Padre Rubens Chasseraux.
Um padre visionário, defensor da causa do pobre, chamava para si como faz até hoje a responsabilidade de "brigar" por eles, hoje ele tem 70 anos ou mais, mas continua lá, desafiando, cotucando a juventude, fazendo suas pregações contextualizadas e cheias de sabedoria e conhecimento da palavra. Emociona, pois ele retrata a imagem de tantos outros líderes que "lutam solitários", sofrem, desiludem-se, magoam-se, sentem-se abandonados, injustiçados, "traídos" pelo ideiais políticos partidário que tanto defenderam.
Mas aqui não vou dar espaço a tristeza, esse Padre arrebatava jovens corações com sua energia contagiante, levava para as missas de domingo às 18h00 - canções de Chico Buarque, Milton Nascimento, Geraldo Vandré, Mercedez Soza, Banda de Pau e Corda e nós encantados cantávamos a plenos pulmões e violões.
Fazia descidas pela Serra do Mar - Estrada Velha de Santos, ia visitar D. Pedro Casaldáglia no Rio Araguaia e vinha com histórias que eram verdadeiras lições de vida.
Vou registrar aqui a letra da música Areia da Banda de Pau e Corda, bendita internet que trás o passado sem muito esforço, um clic e aqui está o vídeo, a letra, a lembrança a saudade sendo minimamente aplacada:
AREIA
Banda de Pau e Corda
Morena, me diz morena
Pra onde é que você foi
Com esses olhos de preguiça
E essa voz que me tonteia
Ô morena deixa disso
Que eu não sou feito de areia
Areia, areia, areia, areia
Que o mar sacode a gente pisa
areia, areia
Morena, me diz morena
Porque não me olhas mais
Será que você não lembra
Dos momentos na casinha
Que eu vivia em teus braços
Que você inda era minha
Hoje eu vivo pensativo
E essa ausência me aperreia
Ô morena eu já lhe disse
Que eu não sou feito de areia
Ô morena o meu sangue
Quer correr em suas veias
Ô morena volte agora
Que eu não sou feito de areia
Areia, areia, areia
Areia que o mar sacode
A gente pisa areia, areia
E tem também
VIVÊNCIA
outra música memorável dessa banda:
Quem nasceu lá e viveu
Crescendo percebeu
O canto do ferreiro
Da casa do doutor
O velho mensageiro
Das cartas de amor
O homem e o vassourão
Limpando o chão da manhã
Sabe, crê e chora
Vive cada hora
No canto do ferreiro
Da casa do doutor
Quem nasceu lá e viveu
Crescendo percebeu
Viu descer o amor
No céu de cada tarde
Encontros nas esquinas
Corridos pra esconder
A moça e a canção
Deixando a graça para alguém
Sabe, crê e chora,
Vive cada hora
No encontro nas esquinas
nas tardes de amor
Quem nasceu lá e viveu
Crescendo percebeu
Os sinos da capela
Chamando pra rezar
As noites de domingo
As festas do lugar
As rodas de ciranda
E as cantigas de ninar
Sabe, crê e chora,
Vive cada hora
No sino da capela
Nas festas do lugar
Sabe, crê e chora,
Vive cada hora
Presente na lembrança
Ausente do lugar.
Mas o Rubão inda tá lá num ritirou-se não! Vá conferir!
Vania Longo 09/12/2009 - 1h29

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

A MAGIA DA BOA MÚSICA

ELOMAR FIGUEIRA MELO
A última vez que vi Elomar eu tinha 18 anos, hoje estou com 47 e fui ao show dele no Sesc Pompéia, o mesmo toque de magia sucedeu-se em meu coração e não tive como conter as lágrimas. Apreciem essa música que segue, é uma verdadeira louvação:
CAMPO BRANCO
Campo branco minhas penas que pena secou
Todo bem que nóis tinha era a chuva era o amor
Num tem nada não nóis dois vai penano assim
Campo lindo ai que tempo ruim
Tu sem chuva e a tristeza em mim
Peço a Deus ao meu Deus grande Deus de Abraão
Pra arrancar as pena do meu coração
Dessa terra seca in ança e aflição
Todo bem é de Deus qui vem
Quem tem bem lôva a Deus seu bem
Quem não tem pede a Deus qui vem
Pela sombra do vale do ri Gavião
Os rebanhos esperam a trovoada chover
Num tem nada não também no meu coração
Vou tê relampo e trovão
Minh'alma vai florescer
Quando a amada e esperada trovoada chegá
Iantes da quadra as marrã vão tê
Sei qui inda vou vê marrã parí sem querer
Amanhã no amanhecer
Tardã mais sei que ter
Meu dia inda vai nascer
E esse tempo da vinda tá perto de vim
Sete casca aruêra cantaram pra mim
Tatarena vai rodá, vai botá fulô
Marela de u'a veis só
Prá ela de u'a veis só.
O autor traça um paralelo com seu estado de espírito e o estado físico da terra, do campo e faz uma promessa como que iluminado pelo Grande Deus de Abraão e de todos nós que cremos e louvamos ao Rei dos Reis... a promessa é frutificação, bênçãos, esperança, florescimento de tudo que é vivo e está em potencial.
Num tem nada não também no meu coração, relampo e trovão... meu coração está tão árido e seco quanto a terra, mas os raios que cortam os céus aquecerão meu coração e farão muito barulho, o trovão da alegria e da abundância da chuva promessa de vida a mim e à terra.
É simplesmente maravilhoso esse ser tocado pela Poeta Maior, que hoje ele mesmo reconheceu: todos os poetas têm licença de criar sua pequena obra, pois a Grande obra, a Grande Poesia vêm do Rei dos Reis... Louvado Seja!
Obrigada senhor pela graça de ouvir esse cantor da caatinga que Você fez seu instrumento, pois ele toca fundo em nossa alma.
Vania Longo 04/12/2009 passa das Zero horas - já é 05/12.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

PAULO LEMINSKI - O POETA

As Frases Originais
Não fosse o Larrosa, denunciar que originalidade é discutível e o que denominamos "nosso" tem tanta influência alheia que se pensarmos bem, não é exclusivamente nosso é de muitos alguns que passaram em nossa vida. Já me arvoraria versar sobre a originalidade de Leminski...
Tenho um ponto de vista sobre isso: a mim soou original, pois "identifiquei-me" com ela = a frase:
"NÃO FOSSE ISSO E ERA MENOS
NÃO FOSSE TANTO E ERA QUASE"
Baixou a tendenciosidade: "não é maravilhosa?"
Pois bem, Se ISSO sou EU, não fosse o que estou e era menos, sim, pois agora nesse exato momento sou um pouco mais que no momento anterior.
O pouco mais, não significa necessariamente melhor, significa mais...
Se TANTO for traduzido por EXPECTATIVA, que geralmente esperamos além do que ocorre, presenciamos, constatamos.... se NÃO FOSSE TANTA EXPECTATIVA e era quase acontecimento, realidade, viável, possível...
Ora pois, quantas possibilidades dentro de nossa experiência podemos incluir aqui e analisar ao nosso gosto e moda?
É uma bela frase senhor Paulo Leminski!
Vania Longo - 03/12/09 - já é quinta-feira - 00h35.