segunda-feira, 9 de novembro de 2009

JORGE LUIZ BORGES - O REAL E O FICCIONAL

Não li praticamente nada de Borges, contudo assino a revista Literatura e na edição de nº 26 - possui uma matéria denominada "Jorge Luiz Borges - Uma jornada pelos labirintos narrativos de 'O Aeph'". Lendo a matéria tão bem construída por Rodrigo de Oliveira Cardoso - graduado em Letras pela UFRJ, deparei-me com algo de notável envergadura literária - "Borges acaba admitindo, através de um de seus personagens, que acredita que o real seja de uma complexidade não compartilhada pelo ficcional":

"- Não multipliques os mistérios - disse.
- Estes devem ser simples. Lembra a carta roubada de Poe, lembra o quarto fechado de Zangwill.
- Ou complexos - replicou Dunraven.
- Lembra o universo."

... "Mistérios sempre há de pintar por aí"...(Gilberto Gil)... coloque sua atenção em si e verá o real mistério! Mas se prefirir continue imaginando - entregando-se a delírios ficionais em sua própria vida... é só não lamentar quando "acordar" que ela passou enquanto você sonhava...

Refletir sobre si... eis o mistério... e o desafio!

Abraços
Vania Longo - terça-feira - 10/10/09 - 00h39.

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